terça-feira, 28 de fevereiro de 2012

Para ler e refletir !

Às vezes somos superficiais e não enxergamos com o coração...

O soldado


Esta história é sobre um soldado que finalmente estava voltando para casa depois de ter lutado no Vietnã. Ele ligou para seus pais.
- Mãe, Pai, eu estou voltando para casa, mas tenho um favor a pedir. Eu tenho um amigo e gostaria de trazer comigo.
Claro, eles responderam, nós adoraríamos conhecê-lo!!!
Há algo que vocês precisam saber – continuou o filho – ele foi terrivelmente ferido na luta; ele pisou em uma mina e perdeu um braço e uma perna. Ele não tem nenhum lugar para ir e por isso eu quero que ele venha morar conosco.
Eu sinto muito em ouvir isso filho, nós talvez possamos ajuda-lo a encontrar um lugar para morar.
Não, mamãe e papai, eu quero que ele venha morar conosco.
Filho, disse o pai, você não sabe o que está pedindo. Alguém com anta dificuldade seria um grande fardo para nós. Nós temos nossas próprias vidas e não podemos deixar que uma coisa como esta interfira em nosso modo de viver. Acho que você deveria voltar para casa e esquecer o rapaz. Ele encontrará uma maneira de viver por si mesmo.
Neste momento, o filho bateu o telefone. Os pais não ouviram mais nenhuma palavra dele.
Alguns dias depois, no entanto, eles receberam um telefonema da polícia de São Francisco. O filho deles havia morrido depois de Ter caído de um prédio.
A polícia acreditava em suicídio.
Os pais angustiados voaram para São Francisco e foram levados para o necrotério a fim de identificar o corpo do filho. Eles o reconheceram, mas para seu horror, descobriram algo que desconheciam: o filho tinha apenas um braço e uma perna.
Os pais, nesta história são como muitos de nós. Achamos fácil amar aqueles que são bonitos ou divertidos, mas, não gostamos de pessoas que nos incomodam ou nos fazer sentir desconfortáveis.
De preferência, ficamos longe destas e de outras que não são saudáveis, bonitas ou espertas como nós somos.
Graças a DEUS, há alguém que não nos trata desta maneira. Alguém que nos ama com um amor incondicional, que nos acolhe dentro de uma só família.
Esta noite, antes de nos recolhermos, façamos uma pequena prece para que DEUS nos dê a força que precisamos para aceitar as pessoas como elas são, e ajudar a todos a compreender aqueles que são diferentes de nós.
Há um milagre chamado AMIZADE, que mora em nosso coração. Você não sabe como ele acontece ou quando surge. Mas, você sabe que este sentimento especial aflora e você percebe que a AMIZADE é o presente mais precioso de DEUS.
Amigos são como jóias raras. Eles fazem você sorrir e lhe encorajam para o sucesso. Eles nos emprestam um ouvido, compartilham uma palavra de incentivo e estão sempre com o coração aberto para nós. Mostre aos seus amigos o quanto você se importa e é grato a eles...

Autor Desconhecido

sábado, 4 de fevereiro de 2012

É importante entender ...


 O rim normal

Cada rim tem a forma de um grande grão de feijão e as seguintes dimensões em um adulto:
Altura: 10 a 13 cm
Largura: 5 a 7 cm
Profundidade: 2,5 a 3 cm
Peso: 120 a 180 g
Os rins estão envolvidos por uma fina membrana, a chamada cápsula renal. Ao redor deles existe a gordura perirrenal e, acima, estão localizadas as glândulas suprarrenais.
No hilo renal entram e saem uma série de estruturas: a artéria renal, a veia renal, o ureter, os nervos renais e os vasos linfáticos renais.
O sangue chega aos rins através das artérias renais. As artérias renais originam-se na artéria aorta abdominal. Após circular pelos rins, o sangue retorna à veia cava abdominal através das veias renais. Os rins recebem cerca de 1,2 litros de sangue por minuto, ou seja, cerca de um quarto do sangue bombeado pelo coração. Podemos dizer que os rins filtram todo o sangue de uma pessoa cerca de 12 vezes por hora!

Funções
O balanço sadio da química interna de nossos corpos se deve em grande parte ao trabalho dos rins. Embora sejam pequenos (cada rim tem o tamanho aproximado de 10 cm), nossa sobrevivência depende do funcionamento normal destes órgãos vitais.
Os rins são responsáveis por quatro funções no organismo:
- eliminação de toxinas do sangue por um sistema de filtração;
- regulação da formação do sangue e da produção dos glóbulos vermelhos;
- regulação da pressão sanguínea;
- controle do delicado balanço químico e de líquidos do corpo.

Eliminação de toxinas
De maneira muito parecida ao trabalho dos filtros, os rins trabalham para conservar o corpo livre de toxinas. O sangue entra nos rins através da artéria renal. Uma vez que o sangue chega aos rins, as toxinas são filtradas para a urina. O sangue limpo volta ao coração por uma veia renal. 

Produção de glóbulos vermelhos e formação de ossos
A formação de ossos sadios e a produção dos glóbulos vermelhos no sangue necessitam da função normal de nossos rins. Em primeiro lugar afetam a formação dos ossos porque regularizam as concentrações de cálcio e de fósforo no sangue e produzem uma forma ativa da Vitamina D. Em segundo lugar os rins liberam o hormônio chamado de eritropoetina, que ajuda na maturação dos glóbulos vermelhos do sangue e da medula óssea. A falta deste hormônio pode causar anemia. 

Regulação de pressão sanguínea

A pressão alta sanguínea (hipertensão) pode ser a causa ou também o resultado de enfermidade renal. O controle da pressão arterial sanguínea também é uma função dos rins. Estes órgãos controlam as concentrações de sódio e a quantidade de líquido no corpo. Quando os rins falham e não cumprem com estas funções vitais, a pressão sanguínea pode se elevar e ocasionar inchaço (edema). Os rins também secretam uma substância que se chama renina. A renina estimula a produção de um hormônio que eleva a pressão sanguínea. Quando os rins não funcionam bem se produz renina em excesso e isto pode resultar em hipertensão. A hipertensão prolongada danifica os vasos sanguíneos, causando assim falha renal. 

Controle do balanço químico e de líquido do corpo

Quando os rins não funcionam apropriadamente, as toxinas se acumulam no sangue. Isto resulta em uma condição muito séria conhecida como uremia. Os sintomas da uremia incluem: náuseas, debilidade, fadiga, desorientação, dispneia e edema nos braços e pernas. Há toxinas que se acumulam no sangue e que podem ser usadas para avaliar a gravidade do problema. As principais substâncias mais comumente usadas para este propósito se chamam ureia e creatinina. A enfermidade dos rins está associada frequentemente com níveis elevados de ureia e de creatinina.

Disponível em www.sbn.org.br

Mais informações !


O aparelho urinário

O trato urinário normalmente é formado por dois rins, dois ureteres, uma bexiga e uma uretra, conforme demonstra a figura.
Os rins (normalmente dois) estão localizados na porção posterior do abdome e suas extremidades superiores estão localizadas na altura dos arcos costais mais inferiores (10ª a 12ª costelas torácicas).
O rim direito quase sempre é menor e está situado um pouco abaixo do rim esquerdo. Os rins se movimentam (para baixo e para cima) de acordo com a respiração da pessoa. 

É bom saber !!!!


O rim e suas doenças

O número de pessoas que sofrem de doenças renais é muito grande. Algumas sofrem de doenças que não são graves. Outras apresentam doenças como a diabetes e pressão alta que, se não tratadas de maneira correta, podem levar à falência total do funcionamento renal. E, finalmente, existem pessoas que quando sentem alguma coisa, já têm os rins totalmente paralisados.
Quando os rins já não funcionam corretamente, há a necessidade de se fazer diálise. Na maioria das vezes o tratamento deve ser feito para o resto da vida, se não houver possibilidade de ser submetido a um transplante renal. A cada ano, cerca 21 mil brasileiros precisam iniciar tratamento por hemodiálise ou diálise peritoneal. Raros são aqueles que conseguem ter pelo menos uma parte do funcionamento dos rins recuperada, o bastante para deixarem de necessitar de diálise, e poucos têm a sorte de receber um transplante renal. A cada ano somente 2.700 brasileiros são submetidos a um transplante renal!
Conhecer as características e o funcionamento dos rins é muito importante para se ter uma ideia do que são as doenças renais, como detectá-las, como evitá-las e como tratá-las.

Dr. João Egidio Romão Junior
Professor Livre-Docente de Nefrologia da Faculdade de Medicina - USP
Outubro de 2004
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Disponível em www.sbn.org.br